Abordagem Notícias
ACIA
ARTIGO • 23/02/2024, atualizada em 21/10/2024 às 00:48

Antissemitismo reforça visões preconceituosas e reflete em debates mais sérios sobre Israel 38v5w

Nilton Serson, advogado e fundador do Movimento Sionista do Brasil fala sobre o assunto.

Antissemitismo reforça visões preconceituosas e reflete em debates mais sérios sobre Israel

Em novembro de 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) declarou que, a partir daquele momento, o dia 27 dia de janeiro seria marcado como o dia Internacional em memória às Vítimas do Holocausto. 

A data foi escolhida por ser o dia em que o exército vermelho, da então URSS, libertou os poucos sobreviventes do campo nazista de concentação Auschwitz-Birkenau, localizado na Polônia, 60 anos antes da resolução internacional. Este é considerado o maior dos que existiu e, hoje, está aberto ao público como memorial e museu. Antes da Assembleia Geral, alguns países já utilizavam a data com o mesmo propósito.

Quase 20 anos depois da efetivação do dia 27 como data comemorativa, o dia dessa lembrança está envolto de tensões políticas, diplomáticas e sociais, pelo conflito desencadeado em outubro de 2023 entre Israel e Palestina. Além das questões bélicas, a discussão entre os lados ou a ser feita por qualquer pessoa que esteja preocupada e escolha a defesa de um lado.

Porém, parte do debate acerca do conflito começou a ganhar ares de ofensas e preconceitos destilados por todos os lados, afetando, principalmente, as culturas e religiões dos envolvidos. Dentre eles, um dos ataques mais fortes vem com o ressurgimento do antissemitismo, característico dos tempos da Segunda Guerra Mundial, quando Hitler se utilizou de um ódio sem sentido para eleger o grande “vilão” da raça ariana.

Para Nilton Serson, advogado e fundador do Movimento Sionista do Brasil, “Qualquer guerra, em qualquer cenário, é mais complexa do que lado A vs lado B, certo vs errado. Num mundo globalizado, como o que temos hoje, essa questão é ainda mais difícil de ser definida. Uma pessoa na Patagônia pode acordar, tomar seu café, pegar seu celular e ser inundado de informações sem qualquer checagem sobre a guerra que acontece do outro lado do mundo. O grande problema disso é saber quantas dessas informações são verdadeiras. Além disso, a facilidade do anonimato faz com que preconceitos antigos possam voltar com tudo. Para quem procurar, há exemplos de ódio contra o Islã, com dados pífios, e o temoroso antissemitismo”.

Faltando um ano para completar 80 anos desde a queda de Auschwitz, o sentimento de ódio contra toda a cultura judaica retornou, mesmo com os apelos de que críticas podem ser feitas ao Estado de Israel, mas não contra toda uma crença, que vai além da religião e não é delimitada a uma nação. Vale lembrar que, assim como existem árabes israelenses, existem judeus palestinos, assim como é possível encontrar judeus em quase todos os lugares do mundo.

Poucos dias antes da chegada da data comemorativa de janeiro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), conhecido como Tribunal de Haia, começou a se debruçar sobre as denúncias de crimes cometidos por Israel, feitas pela África do Sul e ratificadas por outras nações, como o Brasil. 

Neste primeiro momento, a corte não se pronunciou sobre a principal acusação, de genocídio, mas exigiu algumas medidas para que os palestinos possam ter seus direitos reservados e respeitados por todo o mundo.

Entretanto, os ataques desmedidos a ambos os lados continuam e as lembranças dos atos de Hitler são repetidas de tempos em tempos, mostrando que o extremismo presente nas redes sociais tem ganhado voz.

“Assim como os palestinos e os árabes como um todo merecem respeito e cuidado, os israelenses e, principalmente, os judeus não podem sofrer com esse tipo de ataque que retoma as mais vis lembranças, de uma época que a humanidade gostaria de esquecer, mas não deve, para que não haja a possibilidade de repetir os mesmos erros e atrocidades de quase 100 anos atrás. Esse é um ado muito doloroso, mas que deveria servir de aviso para o que o homem já fez e é capaz”, complementa Serson.

Para o advogado, não importa qual lado é defendido por uma pessoa, se ela ultraar a barreira da crítica e partir para a ofensa, como vem ocorrendo contra os judeus, ela deveria perder qualquer direito de dar uma opinião respeitável sobre o conflito.

Fonte: Boste Assessoria de Imprensa - Foto: Reprodução/Internet

© Toda reprodução desta notícia deve incluir o crédito ao Abordagem, acompanhado do link para o conteúdo original.



lena pilates
Pharmacia Antiga
Próxima Notícia
Funcionário público morre aos 38 anos em Assis 1t36k
Funcionário público morre aos 38 anos em Assis

Mais Notícias 244cj

Dia Internacional da Biodiversidade: Secretário destaca ações locais e conscientiza a população
Dia Internacional da Biodiversidade: Secretário destaca ações locais e conscientiza a população 4d5w1f
Moradora de Palmital recorre à solidariedade para continuar tratamento oncológico de alto custo
Moradora de Palmital recorre à solidariedade para continuar tratamento oncológico de alto custo 53h3s
Bodega do Porão reabre suas portas com novidades
Bodega do Porão reabre suas portas com novidades 3m335
Rotary Day Run: a grande novidade que mobilizou 550 corredores na edição 2025
Rotary Day Run: a grande novidade que mobilizou 550 corredores na edição 2025 s3w3r
Assis soma 6.952 casos positivos de dengue e oito óbitos confirmados
Assis soma 6.952 casos positivos de dengue e oito óbitos confirmados zy1u
Assis participa da Marcha dos Prefeitos em Brasília
Assis participa da Marcha dos Prefeitos em Brasília 263i3m
Agronomia e Engenharia Mecânica do UNIFIO realizaram visita técnica à Brava Terra Lúpulo
Agronomia e Engenharia Mecânica do UNIFIO realizaram visita técnica à Brava Terra Lúpulo 1w724a
Obituário: Veja os sepultamentos em Assis nesta quinta-feira, 22
Obituário: Veja os sepultamentos em Assis nesta quinta-feira, 22 1h1h5l